A vida daqueles que trabalham para servir
- Marcela Detoni
- 18 de jun. de 2018
- 2 min de leitura
Sempre que nos programamos para sair, escolhemos o lugar que queremos ir, o horário e as companhias. Barzinhos do centro de Curitiba, daqueles que se coloca mesas e cadeiras na rua e servem petiscos clássicos e bebidas em um bom preço, nem sempre são tranquilos.
A correria dentro de um bar começa cedo. Logo antes de abrir, os funcionários arrumam o local, limpando bancadas, organizando as bebidas e verificando estoque. Para os que chegam logo cedo, fica apenas o conforto de ser atendido em meio a tranquilidade, pois no horário de pico, é um deus nos acuda.
Artur Rodrigues trabalhou por cinco meses em um bar e ele fala um pouco sobre como era ser garçom do Bar Kaes, localizado no bairro Cabral, e que fechou recentemente.
Muitas vezes, se expor em um trabalho noturno traz alguns riscos. Pessoas que exageram na bebida, brigas por algum motivo pessoal, ou por alguma ocorrência dentro do local, fazem com que o atendente de mesa tenha que saber como reagir a qualquer situação.
Mas, ser um atendente de mesa pode trazer uma boa forma de começar a trabalhar, fora a gorjeta, que dependendo do cliente, é um extra que ajuda no final do mês. Mariana Marini é atendente e gerente em um bar de Curitiba, e ela comenta os lugares que já trabalhou. “Quando aqui começou, não tinha outros bares. A pizzaria da esquina é a mais antiga daqui. E já estamos aqui faz cinco anos”.
Seus pais não gostaram da ideia dela trabalhar em um lugar assim no começo, mas logo perceberam a habilidade dela na área, e como isso estava sendo uma forma de lucro. “Eles nunca aceitaram a ideia que tive de trabalhar em um lugar assim, mas acho que ao verem meu esforço e retorno, começaram a deixar”.
Mas por ser um dos pontos de movimento na região do centro, os barzinhos no Largo da Ordem estão sempre cheios e os riscos de brigas e confusões são comuns.
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