Projeto SóRir leva alegria para hospitais de Curitiba
- Beatriz Santana
- 7 de abr. de 2017
- 2 min de leitura
Palhaços utilizam o seu tempo para visitar crianças hospitalizadas

Dr. Leôncio e Dra. Chiquinha na visita do Hospital do Trabalhador.
Fazer o bem sem olhar a quem, esse é o lema das pessoas que fazem algum trabalho voluntário. Realizar uma atividade sem nenhuma forma de remuneração, sem pedir nada em troca é o que motiva algumas pessoas. Levar alegria para quem precisa é a principal missão do grupo de voluntários do Projeto SóRir.
O Projeto SóRir nasceu em 2005, em uma igreja de Curitiba. Apesar de ser um projeto cristão, não defende denominação nenhuma. O único objetivo dos voluntários é transformar lágrimas em risos no ambiente hospitalar. Os doutores palhaços, normalmente em duplas, levam alegria para o Hospital do Trabalhador, Hospital das Clínicas, Erasto Gaertner, Evangélico e Pequeno Príncipe, semanalmente. Sempre na área da pediatria.
O líder do projeto Arildo Afonso, Dr. Leôncio como se apresenta para as crianças, acredita que a importância do trabalho voluntário é estar fazendo o bem. Doar um pouco de você, do seu tempo para ajudar o próximo. “É uma forma de você também tirar o egoísmo que vem com todo ser humano. A gente tem uma tendência muito grande, de você olhar pra si e esquecer de olhar para o outro, então isso deixa você ser um ser melhor do que você seria se você estivesse sentado lá no sofá.”
Dr. Leôncio gosta de lembrar que rir faz bem para a saúde e que é comprovado cientificamente. Pesquisas realizadas pelo Centro Médico da Universidade de Maryland em Nova Orleans, nos Estados Unidos (associado à Associação Americana do Coração – AHA), foram mais longe e concluíram que uma única gargalhada dilata o sistema cardiovascular, eleva a pressão arterial, contrai o diafragma e massageia os órgãos internos, o que aumenta a oxigenação e a irrigação sanguínea e beneficia o funcionamento do organismo.
Segundo Dr. Leôncio, para se tornar um voluntário é muito simples só precisa ter boa vontade. E que isso ajuda muito no momento em que as crianças se encontram. Um lugar onde só se fala de enfermidades é importante, através das conversas e brincadeiras, tirar o foco do problema. “Não tem ninguém tratando do outro lado do ser humano que é a alegria que está dentro dela também. Tudo está dentro das pessoas. Você leva um pouco de paz pra elas, então essa é a ideia.”, conclui ele.
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